quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

COMO ADOECER NOS FESTEJOS DO FINAL DE ANO




Antevéspera de um feriadão mixuruca – natal e ano novo no domingo ninguém merece – mas questão de numerologia de lado – vou atender a alguns pedidos de pacientes já escolados de outros carnavais (férias). Alguns se lembraram de me procurar antes de sair de férias ou apenas para sair incólume desta época – como prevenção; que quase sempre dá certo.
Daí:
Vamos interromper nossa série: RECEITAS PARA ADOECER; trazendo uma receita especial de natal e ano novo.

Adoecer nas tão esperadas férias?
Coisa de maluco!

A explicação é mais lógica e simples do que se imagina – está fixada na LEI DA INÉRCIA – que não obedecemos nem no trânsito – lembra da placa: Mantenha distância? – pois é...
Já está em vários artigos nos bloogs para quem se interessar – mas vamos resumir para os iniciantes:
Vivemos uma vida acelerada; em conseqüência e de forma inevitável: nosso corpo produz mediadores químicos e neurológicos em larga escala – aumentada em fases como esta.
Quem disse que temos botão de liga e desliga – tanto para o fluxo das energias mentais quanto para a produção de mediadores químicos neurológicos e hormônios?

Por que nesta época do ano estamos mais vulneráveis?

Somos conduzidos por faixas de interesses; afinal, natal e ano novo como os comemoramos no calendário gregoriano são apenas convenções que foram dominadas por interesses desde o princípio.
Na vida contemporânea em especial; nesta época deixamos para finalizar um monte de coisas e nos estressamos mais do que o normal: correria para finalizar anos letivos; metas de trabalho; etc.

Tal e qual na brecada repentina da não observação da lei de trânsito – esta é a época das doenças súbitas (embora sempre pré-anunciadas – tal e qual as enchentes, desabamentos; epidemias; etc; desta época de verão no hemisfério sul).

Resumindo:
Corre – corre para:
Finalizar as obrigações quase sempre não desejadas e até detestadas.
A maratona para chegar ao lugar do merecido descanso; a muvuca do trânsito; dos locais de compra e de lazer – o fazer que é preconizado e não o que temos vontade (assunto de livros e de artigos já colocados).
Está indo fazer o que gosta? No lugar que imaginou? Da forma que esperou? – Está se submetendo nas férias aos mesmos e ás mesmas coisas preconizadas?
Férias ou rotina que a cultura nos vendeu a suaves prestações como férias?
Dar férias ás atividades corporais para um merecido descanso.
Abusar dos prazeres de coçação e dos prazeres mais da mesa do que de outras coisas.

Resumindo – parando tudo na sexta:
De sábado para domingo vai ser um festival de:
Crises de alergia.
Enxaquecas.
Diarréia.
Gripes.
Pneumonias.
Virose de todos os tipos das caganeiras ás dengues e meningites – claro que alguns terão infartos, AVCs...

Evitar?

Ninguém vai querer saber.

Não vou servir de desmancha prazeres para os “ginecologistas das férias” – segundo meu amigo ET: eles são pessoas que trabalham onde alguns se divertem – apenas alguns; pois tenho observado ao longo do tempo que a coisa ta ficando braba pro lado da mulherada (rssss) – afinal o pessoal precisa vender seus produtos farmacológicos e outros bichos...

Para meus pacientes – o celular (claro que a contragosto) vai ficar disponível – para quem não se preocupou em lembrar; muito menos em se precaver.

Alerta:
Pode parecer estranho – mas, as maiores vítimas das férias são as crianças.
Boas férias.

Em tempo:
Não atropele emoções.
Relacione-se com cuidado...

Namastê.

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